Criando um Equipamento

Para criar um equipamento, utilize a opção "Adicionar Equipamento".

Dessa forma, será aberta a tela de cadastro de Equipamentos.

➜ Patrimônio

O número de patrimônio de um equipamento é um identificador único atribuído a cada item dentro do patrimônio em uma instituição. Esse número é utilizado para fins de controle, registro e rastreamento do equipamento ao longo de sua vida útil.

Apesar de não ser um item obrigatório para o cadastro, recomendamos o preenchimento para garantir uma gestão eficiente e segura dos ativos do laboratório. Com esse registro, é possível realizar o monitoramento adequado de manutenções, garantir a rastreabilidade do equipamento, facilitar auditorias, evitar perdas ou extravios, e atender a exigências regulatórias.

➜ Unidade

Para cadastrar uma nova unidade, é necessário cadastrar no perfil da empresa, em informações cadastrais:

➜ Cadastro de Setor

Para cadastrar um novo setor, digite o nome desejado e clique em “Adicionar Nomenclatura”.

Ao final do processo, o cadastro do equipamento será apresentado da seguinte forma:

Clique em "Salvar Equipamento" para confirmar e finalizar o cadastro.

Configuração de Exames/Analitos no Equipamento:

Agora que o analito foi vinculado, você deve retornar ao equipamento para configurar o analito. Para isso, utilize a opção "Editar" presente na coluna Ações do equipamento.

Utilize a opção "Configurar" no analito para ativá-lo e configurá-lo. Caso o analito tenha sido adicionado nesse momento, é necessário salvar o equipamento antes de prosseguir.

➜ Imprecisão Máxima

No contexto laboratorial, a imprecisão refere-se à variabilidade ou dispersão dos resultados obtidos em medições repetidas de uma mesma amostra. Em outras palavras, é o grau em que os resultados de um teste se desviam uns dos outros.

A imprecisão máxima descreve a variação não controlada dos resultados de um teste, ou seja, quanto os resultados podem se desviar de um valor verdadeiro ou esperado devido a fatores técnicos ou operacionais, como erros de medição, variações nos reagentes, temperatura, entre outros.

Embora a comparação dos resultados do controle interno com parâmetros de imprecisão científica não seja obrigatória para o funcionamento do sistema Acredite.se, reconhecemos a relevância dessa informação para a avaliação da qualidade dos resultados. Por isso, implementamos uma funcionalidade que permite a utilização de tabelas científicas de referência, agregando valor e conhecimento ao processo de validação do controle interno.

O sistema Acredite.se oferece flexibilidade na definição dos parâmetros de imprecisão. Você pode escolher entre utilizar tabelas de variação biológica predefinidas ou estabelecer metas personalizadas, inserindo manualmente os valores de imprecisão desejados. Recomendamos que os parâmetros definidos não ultrapassem os limites cientificamente estabelecidos.

Idealmente, sugerimos a utilização de valores de imprecisão específicos do laboratório quando estes forem mais rigorosos do que os encontrados em tabelas de referência. Essa abordagem é particularmente útil nas seguintes situações:

Quando o laboratório busca um controle de qualidade mais restritivo.
Quando não há dados científicos disponíveis para o analito em questão.

Na ausência de valores de referência em tabelas, sugerimos a utilização de dados históricos do laboratório, como os resultados dos últimos seis meses, para estabelecer parâmetros de imprecisão adequados.

Tabela de Variação Biológica

Imprecisão Manual

➜ Regras de Westgard

O sistema Acredite.se aplica as Regras de Westgard, que são amplamente reconhecidas como as melhores práticas para monitoramento de qualidade e controle em laboratórios clínicos.

As principais regras podem incluir:

Regra 1:2s - Utilizada quando um resultado de controle está fora de ±2DP da média.

Indicação: Alerta inicial. Pode indicar um erro aleatório, mas não necessariamente requer ação corretiva imediata. Usada como critério de alerta para acionar a investigação das outras regras de rejeição.

Regra 1:3s - Pode ser utilizada com 2, 3 e 4 níveis de controle. Caso uma medição de controle exceda o limite de ± 3DP, a corrida deve ser rejeitada.

Indicação: Erro aleatório significativo ou possível erro sistemático. Requer ação corretiva imediata, pois é um sinal claro de que a corrida analítica está fora de controle.

Regra 2:2s - Rejeita-se quando 2 medições de controle consecutivas excederem o mesmo limite de controle em +2DP ou - 2DP em relação à média.

Indicação: Erro sistemático. Indica que o desvio é consistente e não aleatório. Necessita de ação corretiva para identificar e corrigir a causa do erro.

Regra R:4s - Rejeita-se a corrida analítica, quando a diferença entre dois resultados consecutivos de controle é maior que 4DP (um resultado está acima de +2DP e o outro abaixo de -2SD).

Indicação: Erro aleatório. Uma variação tão grande sugere a presença de um erro aleatório significativo. Requer ação corretiva.

Regra 4-1s - Rejeita-se quando 4 resultados consecutivos de controle estão fora de ±1SD da média no mesmo lado. Podem ocorrer com os valores de um controle e requerem a observação durante 4 dias consecutivos, ou em 2 níveis, o que requer a observação de 2 dias.

Indicação: Erro sistemático. Um desvio consistente em uma direção indica uma tendência ou deslocamento. Ação corretiva é necessária para investigar a causa subjacente.

Regra 6x - Rejeita-se quando 6 resultados consecutivos de controle estão no mesmo lado da média (acima ou abaixo).

Indicação: Erro sistemático. A consistência dos resultados em um único lado da média sugere um deslocamento da média. Requer investigação e ação corretiva para identificar e corrigir a causa do desvio.

Regra 9x - Rejeita-se quando 9 resultados consecutivos de controle estão no mesmo lado da média (acima ou abaixo).

Regra 10x - Rejeita-se quando 10 resultados consecutivos de controle estão no mesmo lado da média (acima ou abaixo).

Regra 7T - Rejeita-se a corrida analítica, quando os valores do controle em 7 dias consecutivos mostram uma tendência crescente ou decrescente, não sendo necessário que os limites de +-2DP ou +- 3DP sejam ultrapassados.

Indicação: Erro sistêmico. Esta regra indica que o sistema perdeu o desempenho esperado. Requer investigação e ação corretiva para identificar e corrigir a causa do desvio.

Regra 3-1s - Rejeita-se quando três resultados consecutivos de controle excederem o mesmo limite ±1 DP da média no mesmo lado.

Indicação: Erro sistemático. Um desvio consistente em uma direção indica uma tendência

ou deslocamento. Ação corretiva é necessária para investigar a causa subjacente.

Regra 2 de 3:2s - Ocorre quando 2 de 3 materiais de controle têm seus resultados excedendo a média em 2 DP, para mais, ou para menos. A corrida deve ser rejeitada

Indicação: Erro sistemático. Esta regra é usada para detectar tendências menores que podem não ser evidentes com outras regras. Requer ação corretiva para investigar a causa.

É fundamental destacar que as regras 6x, 8x, 9x ou 10x não devem ser aplicadas simultaneamente, pois isso pode comprometer a confiabilidade dos resultados e gerar conflitos na interpretação dos dados. O ideal é selecionar apenas uma dessas opções para garantir a precisão e a consistência dos controles de qualidade.

Ressaltamos que o laboratório deve selecionar as regras de Westgard que sejam mais apropriadas para seus testes específicos e que atendam aos requisitos de qualidade e conformidade aplicáveis. Isso pode envolver a utilização de um subconjunto das regras disponíveis, adaptadas às necessidades e circunstâncias específicas do laboratório. Uma ótima ferramenta para escolher as melhores regras é utilizar a sistemática 6 sigma.

Nosso time de especialistas recomenda o uso do seguinte padrão para iniciar o uso:

Sendo a 1:2s a regra de alerta, e todas as demais selecionadas como regras de rejeição.

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